Terço em pedras de Ametistas

Terço em pedras de Ametistas com entremeio de Nossa Senhora Rosa Mística. A pomba, representando o estado de graça que sempre devemos buscar, vai de cortesia neste terço especial.

"Rosa Mística, rogai por nós.”

Este título da Ladainha de Nossa Senhora (Ladainha Lauretana) carrega várias camadas de significado segundo a Tradição:

A rosa é há séculos considerada a rainha das flores, e na linguagem dos símbolos, representa a beleza, o perfume e a perfeição.

Na Idade Média, os místicos e teólogos viam em Maria a flor mais bela criada por Deus, a Rosa sem espinhos do novo Éden, em contraste com Eva.

A rosa, ao desabrochar, evoca a plenitude da graça com que Maria foi adornada:

Imaculada, cheia de graça, Mãe do Verbo encarnado.

O adjetivo “Mística” não significa “estranho” ou “esotérico”, mas “relativo ao mistério sagrado”.

Assim, “Rosa Mística” é uma forma poética de dizer que Maria é a flor do mistério divino, a obra-prima da graça, o jardim fechado e fonte selada de Cântico dos Cânticos (Ct 4,12), símbolo da virgindade e da pureza.

Ela é a Rosa Mística porque encerra em Si os mistérios da Imaculada Conceição, da Encarnação do Verbo, da Corredenção aos pés da Cruz, e da Assunção e Coroação celeste.

No Rosário, cada Ave-Maria é como uma rosa oferecida a Ela — e isso reforça o título de “Rosa Mística” em sua simbologia.

É importante distinguir: O título “Rosa Mística” da Ladainha Lauretana é tradicional, universal e liturgicamente aprovado há séculos.

Já as aparições de Nossa Senhora Rosa Mística em Montichiari (Itália), ocorridas em 1947, não são ainda reconhecidas oficialmente pela Igreja até o momento.

O título “Rosa Mística” na Ladainha Lauretana celebra a singular beleza espiritual e a plenitude de graça de Maria, verdadeira flor do Céu. Trata-se de um título tradicional, simbólico e profundamente teológico, que enaltece o papel único de Maria no plano da salvação, como a mais pura e perfeita criatura de Deus, ornamento do Paraíso e modelo da alma mística unida a Cristo.